quarta-feira, 26 de maio de 2010

Sobrenome Sousa e Neves

Por Maria Aparecida Sousa Neves


A ORIGEM DO NOME DE FAMÍLIA SOUSA EM PORTUGAL


Brasão de armas dos Sousas,
ancestrais da família Assis Brasil

Resumo
O sobrenome Sousa, ou Souza, pertencente a uma das mais antigas e nobres famílias portuguesas, é classificado como sendo de origem habitacional. Este termo se refere aos sobrenomes dos quais a origem se encontra no lugar de residência do progenitor da família, seja uma cidade, vila ou um lugar identificado por uma característica topográfica.

No que diz respeito ao sobrenome Souza, este é variante de Sousa, o qual se originou durante o reinado dos Godos. Um cavaleiro de nome GOMES ECHIGUES, que viveu durante o século XI, foi governador do distrito de Entre Douro e Minho e possuiu o título de SENHOR DE FELGUEIRAS, domínio que adquiriu em 1040. Um de seus filhos, EGAS GOMES DE SOUSA, Senhor de Sousa, Novelas e Felgueiras, foi o primeiro a usar o sobrenome, o que indica que ele residia ou possuía terras no lugar de nome Sousa. Embora Souza e Sousa sejam escritos de forma diferente, considera-se que são apenas grafias distintas para o mesmo nome de família.

A origem da palavra Sousa ou Souza
SOUSA, ou SOUZA, é um sobrenome de origem geográfica, originário de um rio e de uma povoação de Portugal. A sua origem, segundo CORTESÃO, com dúvidas, vem da baixa latinidade SOUSA, SAUCIA ou SOCIA. SOUSA, forma documentada no ano de 924, SOUZA, com a letra z e SOCIA, documentado em 1088. Segundo LEITE DE VASCONCELOS, a palavra veio do latim SAZA ou SAXA, que significa seixos (ou rocha), o que traz dificuldades fonéticas. Outros derivam de SALSA, donde vem Souza e Sousa, o que não apresenta dificuldade fonética. CORTESÃO faz diferença entre Sousa, nome do rio, e Souza, nome da povoação, derivando aquele de SAZA e este de SOCIA. É também o nome de uma espécie de pombo bravo que, no século XI, foi registrado como SAUSA.

(Antenor Nascentes, II, 286)

DOM SUEIRO DE BALFAGUER, o genearca da família Sousa
Souza, ou Sousa, é uma das mais antigas e ilustres famílias de Portugal. FELGUEIRAS GAYO, em seu
Nobiliário das Famílias de Portugal (Tomo XXIX), usando o Nobiliário do Cazal do Paço, principia esta antiquíssima família em DOM SUEIRO BELFAGUER, antigo cavaleiro godo, que floresceu nos primeiros anos do século VIII, ou pelos anos de 800. Foi filho, segundo melhores opiniões, de DON FAYÃO THEODO ou THEODOSIO, que foi bisneto em varonia de FLAVIO EGICA, rei da Espanha, e de sua esposa SONA SOEIRA, filha de D. SOEIRO, príncipe Godo. Informa ser a mais antiga família que se encontra na Espanha portuguesa, e por automazia, a mais antiga portuguesa.

Solares da família
O primeiro solar que teve esta família foi na Comarca de Vila Real entre o Rio Tua e Tamega, em a terra chamada Panoyas, nome que lhe ficou de uma cidade assim chamada pelos romanos, situada junto ao lugar de Val de Nogueiras, em cujas ruínas se encontram descrições com letras romanas.

O segundo solar desta família, de onde se tirou o sobrenome, fica no Entre Douro e Minho, no contorno do Concelho de Rio Tamaga, denominado a terra de Souza, regada do Rio Souza que, nascendo por cima do mosteiro beneditino de Pombeiro, recebe outras águas e corre até se encorporar com o rio Douro, muito abaixo de ambos os rios, sendo o Tamega o último que recebe duas léguas antes da cidade do Porto.

O início do sobrenome Sousa
O sobrenome Sousa não teve princípios senão muito depois do princípio desta família em DOM SUEIRO BALFAGUER, conforme vimos acima, que deixou numerosa e ilustre descendência do seu casamento com D. MUNIA (ou MENAYA) RIBEIRO, descendente dos condes de Coimbra e, por varonia, descendente de SIZEBUTO, filho de WITISSA, penúltimo rei godo. SUEIRA e MINIA foram quarto avós de DOM GOMES ECHIGUES, que floresceu pelos anos de 1030. Homem de muito valor, combateu em Santarém onde, com sua lança, deteve o rei de Castela D. SANCHO e o venceu. DOM GOMES foi governador de toda a comarca de Entre Douro e Minho, por nomeação do rei D. FERNANDO, pelos anos de 1050. Comprou o lugar de Felgueiras, junto a Pombeiro, a Payo Moniz, pelo preço de dois bons cavalos, no mês de abril de 1039, e fundou o mosteiro de Pombeiro, de religiosos beneditinos, pelos anos de 1040. Próximo das terras de Pombeiro, estava o solar de Souza. DOM GOMES achava-se em Guimarães pelos anos de 1052 e deixou numerosa descendência do seu casamento com D. GONTRODE MONIZ, filha de DOM MUNIO FERNANDES DE TOURO, filho do rei D. FERNANDO DE CASTELA. Por este casamento, a família Souza entrou para o sangue real de Navarra, de quem descendem os reis de Castela e Portugal.

O Marco Patronímico Original da família Souza
Entre os filhos deste último nobre cavaleiro, registra-se DOM EGAS GOMES DE SOUZA, que foi o primeiro que usou este apelido Souza, na forma de nome de família, por ser nascido, criado e, depois, senhor das terras de Souza, também chamado Solar de Souza. Foi, ainda, senhor de Novella e Felgueiras e governador de toda a comarca de Entre Douro e Minho. Sendo Capitão-General, venceu em batalha, com muito valor, ao rei de Tunes, junto a Beja, o que lhe valeu o acrescento aos Bastões de Aragão, antiga composição de suas Armas, as quatro luas crescentes que o rei de Tunes trazia nas suas bandeiras. Considera-se que o brasão de armas abaixo reproduzido é o original da família Sousa.


Brasão de Armas antigo da família Sousa

DOM EGAS deixou numerosa descendência, por onde passa a corre o sobrenome Souza, por seu casamento com Dona FLAMULA (ou GONTINHA) GÓES, filha de DOM GONÇALO TRASTAMIRES DA MAIA e de DONA MÉCIA ROIZ. De D. EGAS descendem todas os Souzas de Portugal e Brasil, salvo aquelas famílias que, em algum tempo, adotaram este sobrenome por apadrinhagem ou por outro motivo.

Um 12º neto de Dom Egas, MARTIN AFONSO DE SOUSA, foi o comandante da expedição que fundou o primeiro núcleo de colonização no Brasil. MARTIM AFONSO foi o donatário da capitania de São Vicente. Seu primo, TOMÉ DE SOUZA, foi o primeiro governador-geral do Brasil. Ambos são descendentes de MARTIM AFONSO CHICHORRO e de AFONSO DINIS, filhos de el-rei D. AFONSO III, que se casaram com duas netas de MEM GARCIA DE SOUSA, neto do conde D. MENDO, o SOUSÃO, em quem veio ficar esta família. É solar desta família a vila de Arrisana de Sousa, fundada por D. FAYÃO SOARES, tronco deste sobrenome.

Neves - Sobrenome português de origem cristã, deriva da invocação de Nossa Senhora das Neves, na idade média muitas famílias adotavam sobrenome de origem religiosa na esperança de protegerem suas famílias atraindo assim bons fluidos e afirmando sua posição de católicos fervorosos perante a sociedade da época.

Sobrenome Pereira

Por Yan Mackelly Pereira Soares

PEREIRA
Lugar onde há pêras ou pereiras. Como sobrenome, pode se referir ao cultivador de pereiras ou o comerciante da fruta.

Ref. histórica
A origem mais remota da família provém do conde de Forjaz Bermudez, neto do conde D. Mendo (irmão de Desidério, último rei dos Lomgobardos, da Itália) e de sua mulher D. Joana de Romais, neta de D. Fruela I (fal. 768), rei das Astúrias. Seu descendente, Gonçalo Rodrigues Frolaz, passou a Portugal no tempo de D. Sancho I (fal. 1211), 2o rei de Portugal. O neto, conde D. Gonçalo Pereira, foi um dos grandes senhores portugueses, tão rico e poderoso que num dia fez de presente 70 cavalos, a fidalgos seus amigos. Foi avô do grande D. Nuno Alvares Pereira, ascendente da dinastia bragantina em Portugal e dos imperadores do Brasil. O solar da família foi a quinta de Pereira, donde tomaram o sobrenome, junto ao rio Ava, em terra de Vermoim, Portugal.

P

Sobrenome Silva

Por Tiago Silvério da Silva

Sobrenome Silva:

Sobrenome portugues de origem latina, classificado como sendo um toponimico, por ter origem geografica, em latim a palavra " Silva " significa " Selva ou floresta " - É uma das familias mais ilustres da Espanha ,ligada aos reis de Leão, tem o seu solar na Torre de Silva, junto ao rio Minho. Procedem de D. Payo Guterre o da Silva, que foi adiantado de Portugal em tempo de el-rei D. Afonso I e representada em Portugal por D. Guterre Alderete da Silva, neto do ilustre D. Guterres Pais, governador de Maia.

O ramo mais nobre da família tem origem na Espanha, no período de dominação romana. No Brasil, o registro mais antigo é em São Paulo, da família de Pedro da Silva, alfaiate que veio de Portugal por volta de 1600, casou-se com Luzia Sardinha, foi desembargador e ministro do Supremo Tribunal de Justiça. Entre os primeiros Silva há também degredados, como Domingas da Silva, de Évora, acusada de bruxaria e pacto com o demônio. Uma melhor organização, os portugueses (que tomavam conta dos portos) denominaram "da Selva" pra quem vinha morar em direção ao interior, ou "à selva" e "Costa" para quem viria a morar na costa brasileira. Com o passar do tempo esse "da Selva" virou o "da Silva" que comunmente encontramos por aí.

Famosos com o sobrenome iqual:

Adele silva LULA(Luiz inacio Lula da Silva)

Ildi silva

David silva



SOBRENOME PAIVA

Por Rafael Matheus Ataides Paiva

HISTÓRIA DO SOBRENOME PAIVA (do The Historical Research Center)

Os antecessores dos atuais portadores do ilustre sobrenome Paiva, que viveram na Península Ibérica durante o milênio que antecedeu o nascimento de Cristo, eram de origem céltica e conhecidos como lusitanos. Após uma fogosa batalha na qual os valentes portadores do sobrenome Paiva tiveram a oportunidade de participar, sucumbiram ante os romanos no ano de 140 A.C. e famílias, tais como os Paiva, encontraram-se sob seu domínio até o século V da era cristã. Os distintos portadores do sobrenome Paiva, os quais viveram ou nos arredores ou em Olísipo residiram, na realidade, no lugar que se converteu em Lisboa, capital de Portugal. Se crê tenha sido fundada pelos fenícios no ano de 1200 A.C. e seu nome original era Olísipo, quiçá derivado dos vocábulos fenícios "allis ubbo", que significa "pequeno porto encantador", ou da lenda que se conta que o fundador desta cidade foi Ulisses. Qualquer que tenha sido sua origem, sabe-se que esta área esteve debaixo do domínio romano deste 205 A.C. até o ano 409 de nossa era. Os membros da família Paiva que viveram nessa região durante o reinado de Júlio César viram tal assentamento desenvolver-se ao nível de município, com o nome de "Felicita Julia". Depois da queda do império romano, os membros da família Paiva que viveram no norte de Portugal viram como seu território foi ocupado pelos alemães chamados os suévicos, que por sua vez foram dominados pelos visigodos no ano de 469.

Os portadores do nome de família Paiva não poderiam imaginar que, pelo ano 711, os muçulmanos da África do norte conquistariam a maior parte da península. Os membros da família Paiva que foram suficientemente afortunados de viver no norte de Portugal, encontraram-se no que se chamava de "Condado de Portugal", única região que não fora conquistada pelos muçulmanos. Essa região serviu como base para a reconquista cristã do resto do país, uma reconquista que, sem dúvida, foi apoiada pelos patrióticos membros da família Paiva. Lisboa foi conquistada pelos muçulmanos no século VIII e foi sob seu domínio que a cidade ficou conhecida como variações de Lisboa, Luzbona, Lixbuna, Ulixbone e Alissíbona. Alguns especialistas sustentam que os muçulmanos tomaram este nome de um conquistado castelo romano, mas os historiadores dessa cidade sugerem que derive do português "Água boa".

Portadores do nome de família Paiva, que foram contemporâneos do rei Afonso III, viveram em uma época que viu o atual reino de Portugal reconquistado. A dinastia Avia, que ascendeu ao trono em 1383, fundou uma das primeiras monarquias centralizadas da Europa Oriental, por meio da qual se desenvolveu, efetivamente, a riqueza do país, em parte para subsidiar o programa de exploração, o qual, eventualmente, levou ao estabelecimento de um império colonial. Sem dúvida, esses antecessores, segundo pesquisadores de aventuras da linhagem Paiva, contribuíram para a criação e crescimento deste vasto império.

O sobrenome Paiva, antigo e ilustre sobrenome português, pertence à categoria de sobrenomes os quais são considerados como sendo de origem habitacional, provindo do nome de um rio em Portugal. A expressão "nomes habitacionais" é usada para descrever aqueles nomes de família os quais tem sua origem no local de residência do portador inicial. Em alguns casos, tais nomes são derivados do nome da cidade ou região onde o portador original foi nascido, residia ou possuía terras. Na Europa Medieval, antes que um sistema estruturado de sobrenomes fosse estabelecido, era prática comum o uso de um segundo nome, o qual servia como meio de distinguir pessoas que possuíam o mesmo nome de batismo. Com relação ao sobrenome Paiva, é também nome de um rio que deságua no famoso rio Douro em Portugal. Iniciou-se esta família de uma das cinco grandes linhagens portuguesas, pois provém de Dom Arnaldo Baião, que morreu de uma seta no cerco de Viseu. Seu primogênito (*), João Soares de Paiva, senhor da Quinta de Paiva, tomou para si este nome, daí a origem da família Paiva. Servindo aos reis de Portugal, como magistrado e homem das leis, foi feito nobre da corte e recebeu seu brasão de armas que consta do "Livro do Armeiro-Mor". Uma das mais antigas referências a este nome ou a uma variante é o registro de Antônio Paiva, compositor português citado em 1550.

Portadores notáveis do sobrenome Paiva foram, entre outros: Miguel de Paiva, pintor real citado em 1641; Dionísio Antônio de Paiva, escritor português citado em 1797; Sebastião de Paiva, teólogo português, falecido em 1559; e Manuel José de Paiva, escritor e jurista português, nascido em 1706. No Brasil, encontramos os registros de Maria Paiva, filha de João Álvares Paiva e Antônia Maria Nunes, batizada em São Paulo no dia 14 de novembro de 1762; e Alexandrina de Paiva, filha de José Francisco de Paiva e Anna Francisca, batizada em Aiuruoca, Minas Gerais, no dia 9 de julho de 1860.

Durante o século XII, os sobrenomes, tanto dos portugueses como os espanhóis, tais como o da honorável família Paiva, foram estabelecidos. Não obstante, a princípio, só foram utilizados por membros da nobreza, da armada e do clero. Muitos deles têm origem em nomes de lugares, povos e castelos conquistados por um cavaleiro ou um senhor feudal. Portanto, se um antepassado da família Paiva ajudou ao rei na conquista de certo castelo ou povo, foi-lhe concedido um brasão de armas ante suas façanhas, adotando como hereditário o nome do castelo ou cidade em particular. Ele e sua família consideraram este nome como um emblema de honra, que foi passado de uma geração a outra.

Sobrenome Alvarenga

Por Pedro Henrique Alvarenga

Procede esta família de D. Egas Moniz, o célebre aio de D. Afonso Henriques, e de sua segunda mulher D. Teresa Neto, de quem foi neto D. Egas Afonso casado com D. Sancha Pais, pais de Alda, Paio, Lourenço e Pedro Viegas de Alvarenga, de quem ficou descendência que continuou este apelido, retirado da localidade de Alvarenga, na província da Beira. Brasão: De veiros, com três faixas de vermelho. Timbre: um leão sainte de veiros e lampassado de vermelho.
Esse sobrenome vem da localidade portuguesa Alvarenga que, por sua vez, é de origem árabe. O significado em árabe não sei exactamente, mas posso arriscar que se trara de algo a ver com videira.
No Brasil dá-se esse nome a um lanchão para carga e descarga de navios e transporte de géneros de comércio.

Sobrenome Rodrigues e Souza

Por Matheus Rodrigues de Souza


Sobrenome Rodrigues

O sobrenome originou-se, como muitos outros terminados em "es", na expressão "filho de Rodrigo", e foi adotado, portanto, de forma arbitrária por muitas famílias antigas. Das famílias mais antigas que adotaram este sobrenome de forma definitiva, podem ser citadas: a de Antônio Rodrigues, rei de armas de Portugal, que viveu na época do rei D. Manuel I, por volta do ano de 1495, e a de Rodrigues de Varillas, proveniente de Salamanca, Espanha, descendente de D. Ramiro, rei de Aragão, falecido em 1094.

No Brasil, o sobrenome Rodrigues se espalhou por praticamente todos os estados. Em Minas Gerais, merece destaque a família de Antônio José Rodrigues, nascido em 1819 no Rio de Janeiro e que se fixou no distrito de Santo Antônio do Muriaé (hoje município de Miraí), onde viveu até o seu falecimento, em 1891. Deixou numerosa descendência de seu casamento com Maria Florência de São José, ocorrido por volta do ano de 1851, que se espalhou pelas cidades de Miraí, Muriaé, Carangola e Rio de Janeiro.
Em nossa base de dados, são encontrados dezenas de grupos familiares, dos quais três merecem ser destacados, em função da maior quantidade de pessoas: a descendência de Antônia Rodrigues Horta (Antônia do Cafezal), matriarca também da família Horta Barbosa, surgida a partir de seu casamento com Luiz Antônio Barbosa da Silva; a descendência de Antônio Rodrigues Pereira, o barão de Pouso Alegre, pai do ilustre Conselheiro Lafayette Rodrigues Pereira (que dá nome à cidade de Conselheiro Lafaiete), que tem ligações tanto com a família Horta Barbosa, acima citada, como também com a conhecida família Andrada, de Barbacena; e a descendência deJoaquim Antônio Rodrigues, proveniente da região de Belo Horizonte e que foi catalogada a partir das pesquisas deMárcio de Ávila Rodrigues.

Rodrigues - Sobrenome de origem portuguesa, classificado como patronimico, ou seja, foi o nome do fundador deste tronco familiar, deriva do nome próprio Rodrigo, na Espanha se usa na forma Rodríguez, o nome Rodrigo vem do germanico Hrod-rich "Rico em gloria" ou "Senhor da gloria". É um nome medieval, imortalizado pelo ultimo rei visigodo, considera-se o nome Rui como sendo sua forma familiar.

História da Família Rodrigues

RODRIGUES/RODRIGUEZ/ROIZ: Sobrenome de origem patronímica bastante abundante, tanto quanto era o nome próprio Rodrigo ou Rui que o originou nos séculos XIV e XV. O sufixo -ez (espanhol) ou -es (português) é de origem germânica, visigótica e é uma forma de identificar parentesco paterno. Tanto na península ibérica visigótica quanto em outras culturas germânicas, era comum formar um sobrenome de um indivíduo a partir do primeiro nome do pai com os sufixos patronímicos -as, -es, -is ou -os. Dessa maneira surgiram sobrenomes paternais como Rodrigues (filho de Rodrigo) ou Rodríguez (espanhol). Por este motivo, inúmeras são as famílias que o adotaram por sobrenome sem existirem os menores laços de consangüinidade entre elas.


Isso não impede que algumas dentre elas ascendessem à nobreza da fidalguia de cota de armas, o que sucedeu particularmente com três. Teremos assim, e para começar, a que procede de um desconhecido Martim Rodrigues, cujas armas figuram já no Livro do Armeiro-Mor.

Brasão da Família Rodrigues

Armas: De ouro, cinco flores-de-lis de vermelho, postas em aspa; chefe de vermelho, carregado com uma cruz florenciada e vazia de ouro. Timbre: um leão de ouro nascente, carregado com a flor-de-lis do escudo na espádua.

No mesmo armorial vêm mencionadas e iluminadas as armas de André Rodrigues de Áustria, sendo esta designação certamente proveniente do fato dele ter vivido na Áustria ou ali ter ido numa missão qualquer.

Armas: escudo partido, sendo o primeiro de ouro, meia águia bicéfala de negro, e o segundo de vermelho, duas faixas de prata. Timbre: uma cabeça e o pescoço de uma águia de negro, armada de ouro lampassada de vermelho.


O bacharel António Rodrigues, douto letrado que sucedeu a Jean du Cros no oficio de Rei d'Armas principal de Portugal, também tinha armas:

Armas: Escudo partido, sendo o primeiro de negro, meia águia de ouro estendida, e o segundo de prata, uma faixa de vermelho, acompanhada de duas pombas de púrpura, voantes, uma em chefe e a outra em ponta. Não se lhes conhece o timbre.

Existem também alguns Rodrigues provenientes de Espanha, onde se chamavam Rodriguez de la Varillas ou de Salamanca, e que passaram a Portugal em finais do século XVI, princípios do XVII.

Outro brasão da Família Rodrigues

Armas: de ouro, quatro palas de vermelho; bordadura de azul, carregada de oito cruzes potenteias de prata, cada cruz acantonada de quatro cruzetas também potenteias, do mesmo.

Além destes, existem os Rodrigues que se instalaram no Brasil na região de Sorocaba-SP, cujo brasão é o representado abaixo:


Outro brasão da Família Rodrigues (de Sorocaba-SP)

Há, por fim, os Rodrigues de origem judaica, os chamados cristãos-novos. A presença de judeus na Península Ibérica é de remotíssima memória, já se referindo a ela o Concílio de Orleans, realizado no ano de 538, e o de Toledo, em 633. Por essa época, os judeus ostentavam nomes e sobrenomes hebraicos. Mais tarde, com a ocupação mulçumana, a antroponímia judia também assimilou essa influência, aparecendo nomes de sonoridade árabe, ao lado dos puramente hebraicos e espanhóis.

Em 1492, os Reis Fernando e Isabel de Castela, conhecidos como Reis Católicos, decretaram a expulsão dos judeus da Espanha. Em razão disso, cerca de cento e vinte mil pessoas foram buscar refúgio em Portugal e, nessa mudança, levaram consigo sobrenomes árabes, hebraicos e espanhóis, além dos nomes de família representados por topônimos.

O crescimento da comunidade judaica em Portugal não agradou aos Reis Católicos, que passaram a exercer pressão política sobre o rei português no sentido de que este também expulsasse os semitas do território lusitano. Em 1496, D. Manuel I decretou a expulsão dos judeus de Portugal, oferecendo, contudo, a oportunidade de permanecerem no país, mediante conversão ao catolicismo.

Essa conversão, através do batismo, exigia nomes cristãos e, via de regra, o converso assumia nome e sobrenome tipicamente portugueses. Muitos mantinham, reservadamente, seus nomes originais, pois grande parte das conversões era apenas de fachada, preservando a fé na lei mosaica na intimidade da família.

Com o estabelecimento do Tribunal da Inquisição, em 1536, iniciou-se uma caçada aos cristão-novos. A bem da verdade, o escopo do Santo Ofício era extinguir da sociedade os "infectos de sangue" (árabes, negros, mulatos, judeus, ciganos, etc) e os de conduta reprovável (feiticeiros, adúlteros, sodômicos, etc). Ocorre que a comunidade judaica era a de número mais significativo e sempre associada, pelo anti-semitismo popular, à imagem de assassinos de Cristo, passando, portanto, a sofrer maior perseguição.

Nas listas de processados pelo Santo Ofício, por serem judeus ou cristão-novos, encontram-se milhares de nomes e sobrenomes genuinamente portugueses, causando mesmo estranheza que nomes hebraicos raramente sejam mencionados.

Analisando essas listas, nota-se que qualquer sobrenome português poderá ter sido, em algum tempo ou lugar, usado por um judeu ou cristão-novo. Não escaparam ao uso sobrenomes bem cristãos, tais como "dos Santos", "de Jesus", "Santiago", etc. Certos sobrenomes, porém, aparecem com maior freqüência, tais como "Mendes", "Pinheiro", "Cardoso", "Paredes", "Costa", "Pereira", "Henriques", etc. O de maior incidência, no entanto, foi o "Rodrigues".

Alguns documentos ainda mantêm registrados os nome originais dos judeus que, ao serem batizados, assumiram nomes tipicamente portugueses como foi o caso de Salomão Coleiria que utilizava o nome de Gonçalo Rodrigues.

Eis alguns outros exemplos:

Nome Original Judeu

Nome Cristão Português

Abraão ...?

Gonçalo Dias

Abraão Gatel

Jerônimo Henriques

Benyamim Beneviste

Duarte Ramires de Leão

Isaac Tunes

Gabriel Velho

Luna Abravanel

Leonor Fernandes

Salomão Molcho

Diogo Pires

...? Cabanas

Estevam Godinho

Costuma-se dizer que os judeus tomavam como sobrenomes nomes de árvores e animais. Mas, a bem da verdade, esses sobrenomes já apareciam na antroponímia portuguesa desde que se tornou usual a adoção de um nome de família, não sendo, portanto, de ocorrência exclusiva entre os hebreus.

O Brasil Colonial recebeu um grande contigente de imigrantes portugueses. Estima-se que durante o ciclo do ouro cerca de 800 mil pessoas fixaram-se em nosso país. Entre esses adventícios, certamente, vieram os cristãos-novos. Nas listas dos Autos-de-fé da Inquisição, mencionam-se centenas de processados nascidos no Brasil ou aqui radicados. Contudo, identificar algum deles em pesquisas genealógicas não constitui tarefa fácil.

Muitos judeus modernos, descendentes dos expulsos da Espanha e Portugal, que hoje vivem principalmente na Holanda, Itália, E.U.A. e Israel, preservam seus sobrenomes portugueses, às vezes com grafia já deturpada.

Em resumo, em termos genealógicos, a incidência de determinado sobrenome português, que tenha sido de freqüente uso entre judeus, por si só não autoriza dizer que determinada família seja de origem judaica ou cristã-nova. Por outro lado, nem os sobrenomes tipicamente cristãos garantem que a família seja, usando a terminologia da época, cristã-velha.

Títulos, Morgados e Senhorios da Família Rodrigues:

* Barões da Fonte Bela * Barões da Silveira * Barões de Alquerubim * Barões de Barbosa Rodrigues * Barões de Bertelinho * Barões de Itambi * Barões de Matoso * Barões de Rio Ave * Barões de Rodrigues Mendes * Barões de São Geraldo

* Condes da Fonte Bela * Condes de Arganil * Condes de Santa Marinha * Condes de Sucena

* Viscondes da Graceira * Viscondes da Quinta de São Tomé * Viscondes de Alvelos * Viscondes de Cacongo * Viscondes de Nandufe * Viscondes de Penalva de Alva * Viscondes de Pinheiro * Viscondes de Rodrigues da Cunha * Viscondes de Rodrigues de Oliveira * Viscondes de Santa Marinha * Viscondes de São Gião * Viscondes de São Salvador de Tangil * Viscondes de Sucena * Viscondes de Tangil * Viscondes de Torres * Viscondes dos Lagos

Cargos e Profissões:

* Abades de Balazar * Abades de Roriz * Abades de Vale Freixozo * Cardeais Patriarcas de Lisboa * Bispos de Coimbra * Capitães-Mór de Penela * Fidalgos da Casa Real * Marechais da Irlanda * Ministros

Ancestrais da Família Clemente de Souza:


Belchior Roiz (1620 - Cazais - Ega - Portugal)
Pedro Rodrigues (1630 - Ameixeira - Cham de Couce - Portugal)
Manoel Rodrigues (1630 - Casal do Souza - Ansião - Portugal)
Lianor Rodrigues (1640 - Casal de Viegas - Ansião - Portugal)
Maria Rodrigues (1650 - Constantina - Ansião - Portugal)
Maria Rodrigues (1660 - Loural - Ansião - Portugal)
Antonia Rodrigues (1670 - Loural - Ansião - Portugal)

Maria Rodrigues (1680 - Sarzedella - Ansião - Portugal)

Nome:
Fundação:
Endereço:
João Rodrigues (1690 - Impiados - Ansião - Portugal)
Antonio Rodrigues (1700 - Alvnro - Freixiandas - Portugal)
Mathias Rodrigues (1715 - Alvito - Redinha - Portugal)
João Rodrigues (1810 - Reis - Almagreira - Portugal)

Estádio:



História

começou a retornar ao Paulão, em São Gonçalo, proporcionando boas arrecadações.

No final do ano de 1993, no período de ferias dos jogadores, Aldeone Abrantes reúne a sua diretoria e afirma taxativamente: " Vamos formar um time para ser campeão paraibano de 1994, embora que para tanto seja necessário um sacrifício de todos nós!" Enquanto o Prefeito Marizinho trabalhava para concluir o estádio Marizão, o guerreiro do povo começava a articular a realização do Torneio Inicio na cidade e os ex-diretores passaram a lhe chamar de louco. Moral da história: O Torneio Inicio foi mesmo concretizado no Marizão e o time dos "Dinossauros" acabou conquistando o titulo.

Por outro lado, os dirigentes dissidentes do Sousa Esporte Clube acabaram formando a Sociedade Esportiva Sousa, para tentar ofuscar a já brilhante ascensão do concorrente. Diz o velho ditado: " Quem não tem competência não se estabelece". Então, porque deixaram o barco à deriva? Só fizeram provocar uma guerra de nervos, um jogo psicológico que jogou torcida contra torcida, tentando pressionar não diretamente a diretora do Sousa, mas principalmente Aldeone Abrantes - o desportista do ano -, e por tabela, o p No limiar da década de 90, a Federação Paraibana de Futebol teve a feliz iniciativa de criar a Copa Integração, porta de acesso das equipes sertanejas ao campeonato da divisão de profissionais. A competição em apreço, hoje a segunda divisão, foi realmente o inicio da política de interiorização do futebol paraibano. Em Sousa, no ano de 1992, o Guarani foi o campeão municipal, ganhando assim o direito de participar do certame da Segundona.

Suas pretensões, entretanto, foram de água abaixo, no momento em que o empresário Valdeci Oliveira e outros abnegados do futebol sousense fundam em 1991 o Sousa Esporte Clube. Ao Guarani, faltou a força política que sobrou no Sousa junto à Federação Paraibana de Futebol. O “Dinossauro” entra para a competição, basicamente formado por jogadores do Independente e mais alguns atletas do Guarani, Náutico, Portuguesa e Cruzeiro. A política da “ Prata da casa” deu certo e Aldeone Abrantes assume o comando técnico da equipe, conquista o titulo da então Copa Integração (segundona) e ganha o direito de representar o município no certame profissional do Estado.
refeito Marizinho - o torcedor número um.

Quem trabalha, Deus ajuda... "Por isso me dediquei de corpo e alma para que o o Sousa Esporte Clube se tornasse campeão paraibano de 94", com todos os méritos, jubila-se Aldeone Abrantes, ao enaltecer o trabalho de toda a diretoria, a ajuda altamente positiva da Municipalidade, da torcida e da imprensa em geral.

O time do Sousa tem sido responsável por inúmeras revelações do futebol paraibano, a exemplo de Galeguinho, Juninho, Dôver, Inha, Welito, Rafael e outros, O Sousa Esporte Clube foi fundado em 10 de julho de 1991 com o apoio do empresário Valdeci Oliveira e outros abnegados do futebol sousense. O clube já nasceu profissionalizado com o objetivo de recolocar a cidade de Sousa no cenário esportivo paraibano.

Inicialmente atletas das equipes amadoras da cidade formaram o primeiro plantel, responsável pela conquista da Copa Integração de 1991, competição promovida pela FPF e que garantiu o Sousa nas disputas do Campeonato Paraibano a partir de 1992.

Em 1993, o clube se viu ameaçado de não ter condições de continuar na Série A do estadual devido a pendências financeiras. Surge a imagem do presidente Aldeone Abrantes que reestrutura o clube tornando-o uma das principais forças do futebol da Paraíba.

O Sousa surpreende e em 1994, conquista o Campeonato Paraibano e o vice-campeonato no ano seguinte. Em 1995, disputou a Copa do Brasil e participou ainda dos Campeonatos Brasileiros da série C de 1996 e 1997oriundos todos eles Apesar de estreante na divisão especial, o Sousa não decepciona, pelo contrário realizou uma campanha bastante regular, terminando entre os seis melhores times da temporada de 1992. Até hoje não se esclareceu a origem da crise que explodiu no Sousa. No final do ano, Valdeci Oliveira deixa a direção, sendo seguido por outros companheiros de diretoria. O clube estava na eminência de fechar definitivamente as suas portas, encerrando de vez todas suas atividades Aldeone Abrantes parece ser mesmo um predestinado nos grandes desafios. Ele fez um trabalho de articulação junto aos desportistas, articula a sociedade e assume a direção da equipe. Convoca um elenco de abnegados sousenses e, apesar de todos pertencerem à classe média, toca o barco pra frente. No primeiro turno, houve um verdadeiro massacre da imprensa, dos torcedores e dos que abandonaram o time à sua própria sorte.

É que o time, no campeonato de 93, já estava acumulando nove derrotas seguidas e o protesto não deixava de ser até natural. Entretanto, no segundo turno, as coisas começaram a melhorar, devido aos investimentos procedidos por Aldeone, que chegou a vender seu próprio carro, para arrecadar recursos e garantir uma melhor campanha. No terceiro turno do campeonato, o time esteve a pique de de
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