quarta-feira, 26 de maio de 2010

Sobrenome Rodrigues e Souza

Por Matheus Rodrigues de Souza


Sobrenome Rodrigues

O sobrenome originou-se, como muitos outros terminados em "es", na expressão "filho de Rodrigo", e foi adotado, portanto, de forma arbitrária por muitas famílias antigas. Das famílias mais antigas que adotaram este sobrenome de forma definitiva, podem ser citadas: a de Antônio Rodrigues, rei de armas de Portugal, que viveu na época do rei D. Manuel I, por volta do ano de 1495, e a de Rodrigues de Varillas, proveniente de Salamanca, Espanha, descendente de D. Ramiro, rei de Aragão, falecido em 1094.

No Brasil, o sobrenome Rodrigues se espalhou por praticamente todos os estados. Em Minas Gerais, merece destaque a família de Antônio José Rodrigues, nascido em 1819 no Rio de Janeiro e que se fixou no distrito de Santo Antônio do Muriaé (hoje município de Miraí), onde viveu até o seu falecimento, em 1891. Deixou numerosa descendência de seu casamento com Maria Florência de São José, ocorrido por volta do ano de 1851, que se espalhou pelas cidades de Miraí, Muriaé, Carangola e Rio de Janeiro.
Em nossa base de dados, são encontrados dezenas de grupos familiares, dos quais três merecem ser destacados, em função da maior quantidade de pessoas: a descendência de Antônia Rodrigues Horta (Antônia do Cafezal), matriarca também da família Horta Barbosa, surgida a partir de seu casamento com Luiz Antônio Barbosa da Silva; a descendência de Antônio Rodrigues Pereira, o barão de Pouso Alegre, pai do ilustre Conselheiro Lafayette Rodrigues Pereira (que dá nome à cidade de Conselheiro Lafaiete), que tem ligações tanto com a família Horta Barbosa, acima citada, como também com a conhecida família Andrada, de Barbacena; e a descendência deJoaquim Antônio Rodrigues, proveniente da região de Belo Horizonte e que foi catalogada a partir das pesquisas deMárcio de Ávila Rodrigues.

Rodrigues - Sobrenome de origem portuguesa, classificado como patronimico, ou seja, foi o nome do fundador deste tronco familiar, deriva do nome próprio Rodrigo, na Espanha se usa na forma Rodríguez, o nome Rodrigo vem do germanico Hrod-rich "Rico em gloria" ou "Senhor da gloria". É um nome medieval, imortalizado pelo ultimo rei visigodo, considera-se o nome Rui como sendo sua forma familiar.

História da Família Rodrigues

RODRIGUES/RODRIGUEZ/ROIZ: Sobrenome de origem patronímica bastante abundante, tanto quanto era o nome próprio Rodrigo ou Rui que o originou nos séculos XIV e XV. O sufixo -ez (espanhol) ou -es (português) é de origem germânica, visigótica e é uma forma de identificar parentesco paterno. Tanto na península ibérica visigótica quanto em outras culturas germânicas, era comum formar um sobrenome de um indivíduo a partir do primeiro nome do pai com os sufixos patronímicos -as, -es, -is ou -os. Dessa maneira surgiram sobrenomes paternais como Rodrigues (filho de Rodrigo) ou Rodríguez (espanhol). Por este motivo, inúmeras são as famílias que o adotaram por sobrenome sem existirem os menores laços de consangüinidade entre elas.


Isso não impede que algumas dentre elas ascendessem à nobreza da fidalguia de cota de armas, o que sucedeu particularmente com três. Teremos assim, e para começar, a que procede de um desconhecido Martim Rodrigues, cujas armas figuram já no Livro do Armeiro-Mor.

Brasão da Família Rodrigues

Armas: De ouro, cinco flores-de-lis de vermelho, postas em aspa; chefe de vermelho, carregado com uma cruz florenciada e vazia de ouro. Timbre: um leão de ouro nascente, carregado com a flor-de-lis do escudo na espádua.

No mesmo armorial vêm mencionadas e iluminadas as armas de André Rodrigues de Áustria, sendo esta designação certamente proveniente do fato dele ter vivido na Áustria ou ali ter ido numa missão qualquer.

Armas: escudo partido, sendo o primeiro de ouro, meia águia bicéfala de negro, e o segundo de vermelho, duas faixas de prata. Timbre: uma cabeça e o pescoço de uma águia de negro, armada de ouro lampassada de vermelho.


O bacharel António Rodrigues, douto letrado que sucedeu a Jean du Cros no oficio de Rei d'Armas principal de Portugal, também tinha armas:

Armas: Escudo partido, sendo o primeiro de negro, meia águia de ouro estendida, e o segundo de prata, uma faixa de vermelho, acompanhada de duas pombas de púrpura, voantes, uma em chefe e a outra em ponta. Não se lhes conhece o timbre.

Existem também alguns Rodrigues provenientes de Espanha, onde se chamavam Rodriguez de la Varillas ou de Salamanca, e que passaram a Portugal em finais do século XVI, princípios do XVII.

Outro brasão da Família Rodrigues

Armas: de ouro, quatro palas de vermelho; bordadura de azul, carregada de oito cruzes potenteias de prata, cada cruz acantonada de quatro cruzetas também potenteias, do mesmo.

Além destes, existem os Rodrigues que se instalaram no Brasil na região de Sorocaba-SP, cujo brasão é o representado abaixo:


Outro brasão da Família Rodrigues (de Sorocaba-SP)

Há, por fim, os Rodrigues de origem judaica, os chamados cristãos-novos. A presença de judeus na Península Ibérica é de remotíssima memória, já se referindo a ela o Concílio de Orleans, realizado no ano de 538, e o de Toledo, em 633. Por essa época, os judeus ostentavam nomes e sobrenomes hebraicos. Mais tarde, com a ocupação mulçumana, a antroponímia judia também assimilou essa influência, aparecendo nomes de sonoridade árabe, ao lado dos puramente hebraicos e espanhóis.

Em 1492, os Reis Fernando e Isabel de Castela, conhecidos como Reis Católicos, decretaram a expulsão dos judeus da Espanha. Em razão disso, cerca de cento e vinte mil pessoas foram buscar refúgio em Portugal e, nessa mudança, levaram consigo sobrenomes árabes, hebraicos e espanhóis, além dos nomes de família representados por topônimos.

O crescimento da comunidade judaica em Portugal não agradou aos Reis Católicos, que passaram a exercer pressão política sobre o rei português no sentido de que este também expulsasse os semitas do território lusitano. Em 1496, D. Manuel I decretou a expulsão dos judeus de Portugal, oferecendo, contudo, a oportunidade de permanecerem no país, mediante conversão ao catolicismo.

Essa conversão, através do batismo, exigia nomes cristãos e, via de regra, o converso assumia nome e sobrenome tipicamente portugueses. Muitos mantinham, reservadamente, seus nomes originais, pois grande parte das conversões era apenas de fachada, preservando a fé na lei mosaica na intimidade da família.

Com o estabelecimento do Tribunal da Inquisição, em 1536, iniciou-se uma caçada aos cristão-novos. A bem da verdade, o escopo do Santo Ofício era extinguir da sociedade os "infectos de sangue" (árabes, negros, mulatos, judeus, ciganos, etc) e os de conduta reprovável (feiticeiros, adúlteros, sodômicos, etc). Ocorre que a comunidade judaica era a de número mais significativo e sempre associada, pelo anti-semitismo popular, à imagem de assassinos de Cristo, passando, portanto, a sofrer maior perseguição.

Nas listas de processados pelo Santo Ofício, por serem judeus ou cristão-novos, encontram-se milhares de nomes e sobrenomes genuinamente portugueses, causando mesmo estranheza que nomes hebraicos raramente sejam mencionados.

Analisando essas listas, nota-se que qualquer sobrenome português poderá ter sido, em algum tempo ou lugar, usado por um judeu ou cristão-novo. Não escaparam ao uso sobrenomes bem cristãos, tais como "dos Santos", "de Jesus", "Santiago", etc. Certos sobrenomes, porém, aparecem com maior freqüência, tais como "Mendes", "Pinheiro", "Cardoso", "Paredes", "Costa", "Pereira", "Henriques", etc. O de maior incidência, no entanto, foi o "Rodrigues".

Alguns documentos ainda mantêm registrados os nome originais dos judeus que, ao serem batizados, assumiram nomes tipicamente portugueses como foi o caso de Salomão Coleiria que utilizava o nome de Gonçalo Rodrigues.

Eis alguns outros exemplos:

Nome Original Judeu

Nome Cristão Português

Abraão ...?

Gonçalo Dias

Abraão Gatel

Jerônimo Henriques

Benyamim Beneviste

Duarte Ramires de Leão

Isaac Tunes

Gabriel Velho

Luna Abravanel

Leonor Fernandes

Salomão Molcho

Diogo Pires

...? Cabanas

Estevam Godinho

Costuma-se dizer que os judeus tomavam como sobrenomes nomes de árvores e animais. Mas, a bem da verdade, esses sobrenomes já apareciam na antroponímia portuguesa desde que se tornou usual a adoção de um nome de família, não sendo, portanto, de ocorrência exclusiva entre os hebreus.

O Brasil Colonial recebeu um grande contigente de imigrantes portugueses. Estima-se que durante o ciclo do ouro cerca de 800 mil pessoas fixaram-se em nosso país. Entre esses adventícios, certamente, vieram os cristãos-novos. Nas listas dos Autos-de-fé da Inquisição, mencionam-se centenas de processados nascidos no Brasil ou aqui radicados. Contudo, identificar algum deles em pesquisas genealógicas não constitui tarefa fácil.

Muitos judeus modernos, descendentes dos expulsos da Espanha e Portugal, que hoje vivem principalmente na Holanda, Itália, E.U.A. e Israel, preservam seus sobrenomes portugueses, às vezes com grafia já deturpada.

Em resumo, em termos genealógicos, a incidência de determinado sobrenome português, que tenha sido de freqüente uso entre judeus, por si só não autoriza dizer que determinada família seja de origem judaica ou cristã-nova. Por outro lado, nem os sobrenomes tipicamente cristãos garantem que a família seja, usando a terminologia da época, cristã-velha.

Títulos, Morgados e Senhorios da Família Rodrigues:

* Barões da Fonte Bela * Barões da Silveira * Barões de Alquerubim * Barões de Barbosa Rodrigues * Barões de Bertelinho * Barões de Itambi * Barões de Matoso * Barões de Rio Ave * Barões de Rodrigues Mendes * Barões de São Geraldo

* Condes da Fonte Bela * Condes de Arganil * Condes de Santa Marinha * Condes de Sucena

* Viscondes da Graceira * Viscondes da Quinta de São Tomé * Viscondes de Alvelos * Viscondes de Cacongo * Viscondes de Nandufe * Viscondes de Penalva de Alva * Viscondes de Pinheiro * Viscondes de Rodrigues da Cunha * Viscondes de Rodrigues de Oliveira * Viscondes de Santa Marinha * Viscondes de São Gião * Viscondes de São Salvador de Tangil * Viscondes de Sucena * Viscondes de Tangil * Viscondes de Torres * Viscondes dos Lagos

Cargos e Profissões:

* Abades de Balazar * Abades de Roriz * Abades de Vale Freixozo * Cardeais Patriarcas de Lisboa * Bispos de Coimbra * Capitães-Mór de Penela * Fidalgos da Casa Real * Marechais da Irlanda * Ministros

Ancestrais da Família Clemente de Souza:


Belchior Roiz (1620 - Cazais - Ega - Portugal)
Pedro Rodrigues (1630 - Ameixeira - Cham de Couce - Portugal)
Manoel Rodrigues (1630 - Casal do Souza - Ansião - Portugal)
Lianor Rodrigues (1640 - Casal de Viegas - Ansião - Portugal)
Maria Rodrigues (1650 - Constantina - Ansião - Portugal)
Maria Rodrigues (1660 - Loural - Ansião - Portugal)
Antonia Rodrigues (1670 - Loural - Ansião - Portugal)

Maria Rodrigues (1680 - Sarzedella - Ansião - Portugal)

Nome:
Fundação:
Endereço:
João Rodrigues (1690 - Impiados - Ansião - Portugal)
Antonio Rodrigues (1700 - Alvnro - Freixiandas - Portugal)
Mathias Rodrigues (1715 - Alvito - Redinha - Portugal)
João Rodrigues (1810 - Reis - Almagreira - Portugal)

Estádio:



História

começou a retornar ao Paulão, em São Gonçalo, proporcionando boas arrecadações.

No final do ano de 1993, no período de ferias dos jogadores, Aldeone Abrantes reúne a sua diretoria e afirma taxativamente: " Vamos formar um time para ser campeão paraibano de 1994, embora que para tanto seja necessário um sacrifício de todos nós!" Enquanto o Prefeito Marizinho trabalhava para concluir o estádio Marizão, o guerreiro do povo começava a articular a realização do Torneio Inicio na cidade e os ex-diretores passaram a lhe chamar de louco. Moral da história: O Torneio Inicio foi mesmo concretizado no Marizão e o time dos "Dinossauros" acabou conquistando o titulo.

Por outro lado, os dirigentes dissidentes do Sousa Esporte Clube acabaram formando a Sociedade Esportiva Sousa, para tentar ofuscar a já brilhante ascensão do concorrente. Diz o velho ditado: " Quem não tem competência não se estabelece". Então, porque deixaram o barco à deriva? Só fizeram provocar uma guerra de nervos, um jogo psicológico que jogou torcida contra torcida, tentando pressionar não diretamente a diretora do Sousa, mas principalmente Aldeone Abrantes - o desportista do ano -, e por tabela, o p No limiar da década de 90, a Federação Paraibana de Futebol teve a feliz iniciativa de criar a Copa Integração, porta de acesso das equipes sertanejas ao campeonato da divisão de profissionais. A competição em apreço, hoje a segunda divisão, foi realmente o inicio da política de interiorização do futebol paraibano. Em Sousa, no ano de 1992, o Guarani foi o campeão municipal, ganhando assim o direito de participar do certame da Segundona.

Suas pretensões, entretanto, foram de água abaixo, no momento em que o empresário Valdeci Oliveira e outros abnegados do futebol sousense fundam em 1991 o Sousa Esporte Clube. Ao Guarani, faltou a força política que sobrou no Sousa junto à Federação Paraibana de Futebol. O “Dinossauro” entra para a competição, basicamente formado por jogadores do Independente e mais alguns atletas do Guarani, Náutico, Portuguesa e Cruzeiro. A política da “ Prata da casa” deu certo e Aldeone Abrantes assume o comando técnico da equipe, conquista o titulo da então Copa Integração (segundona) e ganha o direito de representar o município no certame profissional do Estado.
refeito Marizinho - o torcedor número um.

Quem trabalha, Deus ajuda... "Por isso me dediquei de corpo e alma para que o o Sousa Esporte Clube se tornasse campeão paraibano de 94", com todos os méritos, jubila-se Aldeone Abrantes, ao enaltecer o trabalho de toda a diretoria, a ajuda altamente positiva da Municipalidade, da torcida e da imprensa em geral.

O time do Sousa tem sido responsável por inúmeras revelações do futebol paraibano, a exemplo de Galeguinho, Juninho, Dôver, Inha, Welito, Rafael e outros, O Sousa Esporte Clube foi fundado em 10 de julho de 1991 com o apoio do empresário Valdeci Oliveira e outros abnegados do futebol sousense. O clube já nasceu profissionalizado com o objetivo de recolocar a cidade de Sousa no cenário esportivo paraibano.

Inicialmente atletas das equipes amadoras da cidade formaram o primeiro plantel, responsável pela conquista da Copa Integração de 1991, competição promovida pela FPF e que garantiu o Sousa nas disputas do Campeonato Paraibano a partir de 1992.

Em 1993, o clube se viu ameaçado de não ter condições de continuar na Série A do estadual devido a pendências financeiras. Surge a imagem do presidente Aldeone Abrantes que reestrutura o clube tornando-o uma das principais forças do futebol da Paraíba.

O Sousa surpreende e em 1994, conquista o Campeonato Paraibano e o vice-campeonato no ano seguinte. Em 1995, disputou a Copa do Brasil e participou ainda dos Campeonatos Brasileiros da série C de 1996 e 1997oriundos todos eles Apesar de estreante na divisão especial, o Sousa não decepciona, pelo contrário realizou uma campanha bastante regular, terminando entre os seis melhores times da temporada de 1992. Até hoje não se esclareceu a origem da crise que explodiu no Sousa. No final do ano, Valdeci Oliveira deixa a direção, sendo seguido por outros companheiros de diretoria. O clube estava na eminência de fechar definitivamente as suas portas, encerrando de vez todas suas atividades Aldeone Abrantes parece ser mesmo um predestinado nos grandes desafios. Ele fez um trabalho de articulação junto aos desportistas, articula a sociedade e assume a direção da equipe. Convoca um elenco de abnegados sousenses e, apesar de todos pertencerem à classe média, toca o barco pra frente. No primeiro turno, houve um verdadeiro massacre da imprensa, dos torcedores e dos que abandonaram o time à sua própria sorte.

É que o time, no campeonato de 93, já estava acumulando nove derrotas seguidas e o protesto não deixava de ser até natural. Entretanto, no segundo turno, as coisas começaram a melhorar, devido aos investimentos procedidos por Aldeone, que chegou a vender seu próprio carro, para arrecadar recursos e garantir uma melhor campanha. No terceiro turno do campeonato, o time esteve a pique de de
Souza esporte Clube

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